[after]

Por Cris Oliveira em 3/4/25

 

WORK AFTER WORK AFTER WORK

AFTER WORK AFTER WORD AFTER

WORD AFTER WORK AFTER WORD

WATER WORK AFTER WORK WATER

WAFER AFTER WATER AFTER WAFER

AFTER SWEAR AFTER FORK ALTER

← AFTER →

SWORD AFTER SWEAR SWORD AFTER

FORK ALTER WATER ALTER FORK

WORRY SWIFT WORK SWIFT WORRY

AFTER WORK AFTER SLEEP AFTER WORK

SHIFT AFTER SHIT AFTER SHIFT

AFTER AFTER ALTER AFTER AFTER



Poema verbovocal e visual. Tem a anáfora como recurso sonoro, além de imitação de sons. Busquei sons expressivos. Foi inspirado na obra e no conceito de poesia expandida de Patrícia Lino. Também lia e traduzia versos de Gertrude Stein na ocasião. Poemas expandidos saem do texto tradicional para outros meios (sons, imagens, gosto, cheiro, gesto, tato, formato 3D, etc). Não precisam ser lidos somente de forma linear. Neste, o leitor é convidado a escolher qualquer ordem de palavras e direção de texto. É um poema sem fim (como o trabalho?). O pontapé foi a expressão "work after work". O conceito de depois, afterwork, after. A vida que vai ficando pra depois.

A experiência sonora do poema foi criada com Read Aloud do Google.

Música incidental: Suíte Paulista, de Hermeto Pascoal.

Foto: Lucas Castor


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