Ao ponto

Por Alessandro Araujo em 18/7/25

 

Paro os braços.

Abertas. Subo e

digo: licença. 

Passa perto? Empurro

e desmonto.

Bilhete.

Impossível ler

outros em mim.

Força faço,

para catracar.

A mulher: criança-colo e

pede-mochila. É pesada

para nós. Não precisa.

Marmita. [Tem]

uniformidades.

Vaga-lugar. Vislumbro.

Mas desço no próximo.

Sinal de parar. Desembarco e 

a criança acena. Devolvo?

Amar é travesseiro.

Foto: Cristiano Mascaro / Trabalhadores

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